Uma a cada dez pessoas no Reino Unido já deixa suas senhas em testamentos, segundo apurou um estudo conduzido pela Universidade de Londres.
O estudo, encomendado ela empresa de computação em nuvem Rackspace, descobriu que mais de um quarto das pessoas do Reino Unido têm toneladas de filmes e músicas armazenadas no computador e que gostariam que seus familiares tivessem acesso ao material; senhas de acesso aos computadores, senhas do Facebook, Twitter e Google+ também vêm sendo escritas nas páginas de testamentos. Outra razão para essa curiosa informação é que essas pessoas querem que suas informações fiquem em mãos de pessoas de confiança, já que nos últimos anos, muitas contas de Facebook de pessoas mortas foram invadidas e informações pessoais usadas sem consentimento dos familiares.
Segundo o The Telegrah, a cada dia cresce o número de pessoas que querem que suas contas digitais sejam administradas por alguém de confiança, ao invés de deixá-las vagando desprotegidas pela rede, a mercê de hackers e outros espertinhos dos teclados.
Matthew Strain, da Rackspace, afirma que com o número de fotos, videos e músicas crescendo cada vez mais, questões relacionadas com direitos individuais dos falecidos ganha importância grande. “Começamos a orientar nossos clientes para deixarem em testamentos ou em outros documentos oficiais uma lista de senhas e outras informações importantes. Assim pode-se evitar algumas dores de cabeça futuras”, disse.